A Bola de Ouro falhou em seu principal propósito
As premiações individuais são perfeitas para gerar engajamento e indignação, as principais bases da indústria de redes sociais, mas não um atestado definitivo
Newsletter Meiocampo – 23 de setembro de 2025
Ousmane Dembélé conquistou a Bola de Ouro com méritos, a partir da narrativa ao redor da temporada histórica do Paris Saint-Germain. Isso não torna a premiação menos controversa, com propósitos que parecem se esvair na falta de critérios gerais. A Newsletter Meiocampo fala sobre o troféu, bem como sobre a transformação das ideias de Pep Guardiola — algo cada vez mais aparente — e muito mais sobre o final de semana. E um aviso: teremos edição extra do Meiocampo nesta quarta-feira, com o Guia da Liga Europa.
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A Bola de Ouro falhou em seu principal propósito
Por Bruno Bonsanti
Eu costumava gostar de premiações individuais. Entram em uma longa lista de coisas que foram estragadas pelas redes sociais. Elas são perfeitas para gerar engajamento e indignação, as principais bases da indústria. A sua natureza subjetiva permite praticamente qualquer opinião e, como ninguém viu todos os jogos de todos os indicados, nem sempre é fácil rebatê-las.
A Bola de Ouro ou a premiação da Fifa não são um atestado definitivo. Não têm critério objetivo ou técnico. Não deveriam ser usadas para determinar o tamanho histórico de um jogador, nem deveriam ter a importância que têm. Mas elas existem e, se existem, deveriam servir como uma foto da última temporada. Um registro para olharmos daqui a 15 ou 20 anos e lembrarmos o que aconteceu.
A lista de 2025 falhou nesse propósito.
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