A cabeça de Danilo e o Flamengo isolado no topo da América
Vitória em Lima coroa gestão de Filipe Luís e impõe ano sem taças ao Palmeiras de Abel Ferreira; na Inglaterra, Chelsea se firma como a real ameaça ao Arsenal
Newsletter Meiocampo — 2 de dezembro de 2025
A América é rubro-negra pela quarta vez, num feito que reescreve a hierarquia continental do futebol brasileiro. Na edição de hoje, falamos como a cabeçada de Danilo não apenas garantiu a taça, mas simbolizou o triunfo do pertencimento e da recuperação sob o comando de Filipe Luís. Do outro lado, analisamos a estranheza de 2025 para o Palmeiras: um time que compete por memória muscular, mas que, estagnado em desempenho, termina a temporada de mãos vazias pela primeira vez na era Abel. Por fim, cruzamos o oceano para explicar por que o Chelsea — mais maduro e campeão mundial —, e não o instável Manchester City, tornou-se a ameaça real ao título do Arsenal na Premier League.
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Entre máximas e místicas, e com sua gente, o Flamengo se fez tetracampeão da América
Cabeçada de Danilo decide final contra o Palmeiras, isola clube como maior vencedor do país e consagra comando de Filipe Luís em campanha de recuperação e pertencimento
Por Leandro Stein
Alguns gols de cabeça assinalam um antes e um depois na história do Flamengo. O mais famoso é o de Rondinelli, responsável por um título estadual em 1978, mas também marco temporal da expressão máxima do clube rumo a suas maiores glórias nos anos posteriores. Bem antes disso, a testa pelando de febre de Agustín Valido permitiu o primeiro tri carioca em 1944, um pioneiro atestado de grandeza. Muito tempo depois, em 2009, o magro de aço Ronaldo Angelim encerrou uma longa seca no Brasileirão e abriu alas a uma década de reconstrução da ambição do Fla. Até que, neste sábado, a cabeça de Danilo levasse os rubro-negros além. Foi ela quem conduziu, em vermelho e preto, o primeiro tetracampeonato brasileiro na Libertadores.
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