Corinthians campeão: a vitória do talento sobre o caos
Como a organização tática de Dorival Júnior e o peso decisivo de Memphis Depay superaram a desorganização institucional para garantir o tetra
Newsletter Meiocampo #102 — 23 de dezembro de 2025
Esta edição chega em formato excepcional: curta e direta, tal qual a estratégia do Corinthians para vencer a Copa do Brasil no Maracanã. Com o calendário nacional encerrado, focamos nossa análise no título que salvou o ano alvinegro. Não se engane: a taça levantada não premia o planejamento, mas a hierarquia do talento de nomes como Memphis Depay e a sobriedade tática de Dorival Júnior, que triunfaram apesar de uma gestão que flertou com o desastre. É o triunfo do campo sobre o escritório. Com esta reflexão final de 2025, agradecemos sua leitura ao longo desta temporada intensa e desejamos um Natal tranquilo e um Ano Novo de grandes histórias.
Vale lembrar: as edições de terça-feira e eventuais extras são exclusivas para assinantes. Às sextas-feiras, continua o conteúdo gratuito aberto ao público. Sugestões, críticas, elogios, quer só mandar um abraço: contato@meiocampo.net.
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Um time desenhado para o mata-mata: tática para competir, talento para definir
Por Felipe Lobo
Competições de mata-mata não perdoam hesitação: é preciso resolver quando a chance aparece. O Corinthians teve esse poder de decisão na figura de Memphis Depay, Yuri Alberto e Hugo Souza. Se eles não foram suficientes para garantir um ano estável, capaz de brigar semana após semana na parte de cima do Brasileiro, permitiram a arrancada de tiro curto. Diante do Vasco, em um Maracanã lotado, o Corinthians soube ser letal, venceu e levantou uma taça que poucos esperariam meses atrás.
