Menos bola, mais histórias: As esperanças e a nova Copa
A classificação da Bolívia para a repescagem, as lesões da Data Fifa, a rodada eletrizante na África e os promovidos da Série D do Brasileirão nesta edição recheada da newsletter
Newsletter Meiocampo – 10 de setembro de 2025
A Copa do Mundo de 2026 se torna cada vez mais palpável. A Data Fifa de setembro classificou cinco novas seleções para o Mundial e alimentou outros sonhos. Depois de Paraguai, Uruguai e Colômbia se garantirem na penúltima rodada, restou nesta terça o sonho de repescagem para Bolívia ou Venezuela na América do Sul. Em noite de similaridades e contrastes, La Verde segue em frente, com a ambição dilacerada da Vinotinto. Por conta da decisão, a Newsletter Meiocampo da terça chega já na quarta. Fala também da queda de braço entre federações e clubes pelas lesões e da rodada eletrizante na África, além de contar mais sobre os promovidos na Série D do Brasileirão. Tem ainda o giro final, com mais das Eliminatórias.
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Menos bola, mais histórias: As esperanças e a nova Copa
Por Leandro Stein
A bola nem precisou rolar para a rodada decisiva das Eliminatórias Sul-Americanas oferecer uma de suas cenas mais fortes. Os hinos nacionais de Bolívia e Venezuela foram executados de maneira simultânea, um em El Alto e outro em Maturín. A emoção era expressa nos rostos dos jogadores, alguns às lágrimas, e na vibração das torcidas a plenos pulmões. As duas seleções estavam a 90 minutos de uma noite memorável em busca da Copa do Mundo. E depois que o apito final soou nos dois países, as imagens eram muito parecidas, embora com sentimentos diametralmente opostos. Os venezuelanos, prostrados no gramado, lamentavam a dura derrota para a Colômbia que encerrou as esperanças. Os bolivianos, totalmente esperançosos, se prostravam para celebrar a tensa vitória sobre o Brasil. Apenas para La Verde os sonhos mundialistas continuam vivos.
A ampliação da Copa do Mundo para 48 seleções gera muitos efeitos. Há uma clara questão sobre o nível técnico. Em compensação, contam-se mais histórias, uma essência mais importante ao Mundial do que o próprio futebol. A rodada final das Eliminatórias na América do Sul serviu como um excelente resumo dessas discrepâncias. A qualidade apresentada ao longo da competição foi mais baixa que de costume, com classificações tranquilas de seleções bem abaixo de seu melhor – vide o Brasil. Por outro lado, a última rodada guardou uma noite essencial aos dois países de mais escassas glórias no cenário continental de seleções.
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