Brasil entre decepção das Eliminatórias e esboço de um futuro para 2026
O vexame histórico da Seleção nas Eliminatórias, o retorno das ligas europeias e as novidades do FM 26
Newsletter Meiocampo – 12 de setembro de 2025
As Eliminatórias Sul-Americanas fecharam as cortinas e é hora de fazermos um balanço. O Brasil teve a sua pior campanha na história, com desempenhos muito ruins e que terminou em derrota. Ao mesmo tempo, tem a esperança de um time base que se forma, com alguns bons sinais. Falamos um pouco sobre o que sobra da seleção brasileira pensando na Copa do Mundo 2026. E já que a data Fifa acabou, é bom lembrarmos como estavam os campeonatos e por isso trazemos um “no último episódio das ligas europeias” pra você lembrar qual era a situação. Como sempre, trazemos um giro de notícias que achamos que você precisa saber.
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Brasil nas Eliminatórias: decepção histórica e o esboço de um futuro para a Seleção
Números ruins, defesa frágil e o maior número de derrotas entre os classificados diretos marcam uma campanha para esquecer; ainda assim, a definição de um time base sinaliza um ponto de partida para o Mundial
Por Felipe Lobo
A pior campanha da história nos pontos corridos. Seis derrotas, quinto lugar e uma atuação que, em diversos momentos, flertou com o vexame. O balanço da Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo é decepcionante e as críticas são justas. Ainda assim, no apagar das luzes de um ciclo caótico, a equipe parece ter encontrado ao menos um esboço de time, uma base que permite enxergar o futuro com um mínimo de esperança.
Os números da decepção
O quinto lugar foi a pior posição do Brasil desde que o atual formato de disputa foi estabelecido, para a Copa de 1998. Com 28 pontos, a seleção ficou 10 atrás da líder Argentina e foi superada por Equador (29), Colômbia e Uruguai (ambos com 28, mas com melhor saldo de gols). A campanha foi tão fraca que superou negativamente até mesmo a de 2001, quando a classificação ao Mundial esteve em risco e o time terminou em terceiro, com 30 pontos.
É um equívoco dizer que, no regulamento antigo, o Brasil estaria fora da Copa; a postura de todas as seleções seria outra. O que não muda, no entanto, é o fato de a equipe ter sofrido seis derrotas em 18 jogos — o time que mais perdeu entre os classificados diretos. Para efeito de comparação, o Equador perdeu apenas duas vezes.
Os problemas não pararam por aí. A defesa foi vazada 17 vezes, a pior marca entre os classificados ao lado da Colômbia (18). O ataque, com 24 gols, foi menos problemático, mas ainda assim inferior aos de Argentina (31) e Colômbia (28). Os números não mentem: o desempenho foi medíocre.
Um time que começa a nascer
O principal alento é que, sob o comando de Carlo Ancelotti, a Seleção ao menos tem um esboço de time, algo que parecia impensável com Fernando Diniz e Dorival Junior. O trabalho do italiano ainda é incipiente e não empolga, mas é um bom começo. Nos quatro jogos sob sua direção, foram um empate (0 a 0 com o Equador), duas vitórias (1 a 0 no Paraguai e 3 a 0 no Chile) e uma derrota (1 a 0 para a Bolívia).
A partir desses jogos, já é possível delinear uma base:
Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Sandro (Douglas Santos); Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá (Neymar); Raphinha, João Pedro e Vinícius Júnior.
Douglas Santos ganhou espaço e briga pela lateral esquerda. Paquetá tem características para assumir a vaga de titular no meio-campo, enquanto João Pedro se firma como o candidato a centroavante. Nas pontas, Raphinha e Vinícius Júnior são peças consolidadas. Ter um time base, por mais que ainda precise de ajustes, é o grande avanço em relação ao caos anterior.
As dúvidas que pairam para a Copa
Ainda que exista uma estrutura, há muitas questões em aberto. A principal delas envolve Neymar. Fisicamente bem, é difícil imaginá-lo fora da Copa. Mas qual será seu papel? Ele poderia entrar no lugar de Paquetá, como meia central em um 4-2-3-1, ou atuar como um falso 9 para potencializar os pontas. A sua utilização definirá boa parte da estratégia ofensiva.
Outras dúvidas recaem sobre nomes experientes e jovens promissores. Thiago Silva, em grande fase apesar da idade, mereceria uma vaga? E o que fazer com jogadores de enorme potencial como Rodrygo, Endrick e Antony, que hoje parecem destinados à reserva? Nomes como Gerson, que tiveram chances, ainda correm por fora. No gol, Alisson é o titular absoluto, mas a briga pela reserva segue indefinida.
Com exceção de Neymar, as incertezas se concentram no banco de reservas. Isso, no entanto, não é necessariamente ruim. A história mostra que jogadores podem ganhar a posição durante o torneio, como Mazinho em 1994 e Kléberson em 2002.
Longe de favorita, mas no páreo
Da forma como terminou as Eliminatórias, a Seleção Brasileira não chega à Copa do Mundo como favorita, status que ostentou nas últimas edições. A Argentina, atual campeã, e a Espanha, campeã europeia, parecem mais prontas. Outras potências, como França, Alemanha e Inglaterra, também enfrentam seus próprios problemas.
O Brasil tem os amistosos de outubro e março para se preparar antes da convocação final. O tempo é curto, e o time está longe de ser uma unanimidade. Se antes de Ancelotti a sensação era de um vexame iminente, agora o cenário é diferente. A equipe não inspira favoritismo, mas ao menos parece mais preparada para competir.
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Ok, onde paramos?
Para a alegria de quem mal podia esperar pelo fim da Data Fifa, o futebol de clubes está de volta. É hora de lembrar como anda a situação na Europa antes que a bola role de novo
Por Bruno Bonsanti
Eu não sou crítico da Data Fifa. Pelo menos não dela em si. O que costuma me incomodar é o tamanho do calendário internacional. São pausas demais e, principalmente nos primeiros anos de ciclo de Copa do Mundo, não tem muita coisa rolando de verdade. A última foi diferente: seleções se classificaram, outras foram eliminadas e o cenário de muitas eliminatórias começou a ficar mais claro. Foi rica em histórias. E a Fifa deve condensar as suas datas a partir do próximo ano para haver menos interrupção ao futebol de clubes. O que torna este parágrafo um dos mais inúteis que já foram escritos em língua portuguesa.
Ainda quis escrevê-lo para deixar claro que o que me deixou frustrado não foi especificamente a sua existência, mas porque, quando ela começou, a janela de transferências havia acabado de fechar e eu estava ansioso para ver todos aqueles novos reforços em campo. Além disso, as ligas nacionais da Europa mal haviam começado. Duas ou no máximo três rodadas haviam sido disputadas. Então foi só um pouquinho mal educado interrompê-las assim tão cedo. Mas tudo bem. Elas estão de volta. E onde exatamente nós paramos?
A Premier League é uma das cinco grandes ligas que chegou a três partidas. O Liverpool, o único que mantém 100% de aproveitamento até agora. Chelsea e Crystal Palace também estão invictos. O atual campeão visitará o Turf Moor para enfrentar o Burnley. A principal atração será a possível estreia de Alexander Isak, contratação mais cara do Reino Unido e principal novela da janela de transferências. Existem duas expectativas. A primeira: será que ele jogará mesmo? O esforço para obrigar o Newcastle a negociá-lo atrapalhou a sua pré-temporada. Ficou no banco contra a Eslovênia e disputou apenas 18 minutos contra Kosovo. É mais provável que não seja titular. A segunda questão é: se jogar, onde entrará? Tanto Hugo Ekitiké como centroavante, quanto Cody Gakpo como ponta esquerda, começaram bem.
Após três rodadas, o Manchester City já perdeu dois jogos. Isso chama a atenção porque é a mesma quantidade de derrotas que o time de Pep Guardiola teve em toda a Premier League de 2017/18 e apenas uma a menos que em 2021/22 e em 2023/24. Ainda tão cedo na temporada, não é obrigatório vencer o clássico contra o Manchester United no próximo domingo, mas meio que seria bom, sim. A mesma coisa vale para os Red Devils. Embora tenham conseguido somar um ponto a mais até agora, não inspiraram absolutamente nenhuma confiança.
Curiosidade: ambos podem estrear novos goleiros. O United trouxe o jovem Senne Lammens, 23 anos, do Royal Antuérpia, após semi-tragédias de Altay Bayindir e André Onana, despachado ao Trabzonspor. O City reformulou totalmente o seu departamento: havia trazido o jovem James Trafford, mas também contratou Gianluigi Donnarumma do Paris Saint-Germain. Um pouquinho grande demais para ser reserva de um moleque de 22 anos. Mas até aí, Ederson também era.
O pouco de bola rolando que tivemos foi suficiente para duas trocas de técnicos em clubes importantes. Uma delas foi no Nottingham Forest. Após semanas de burburinhos sobre divergências internas com o diretor Edu Gaspar, Nuno Espírito Santo foi trocado por Ange Postecoglou, atual campeão da Liga Europa, a mesma competição europeia que o Forest disputará nesta temporada.
O segundo estreante será Kasper Hjulmand, ex-comandante da Dinamarca. Foi contratado para o lugar de Erik ten Hag porque aparentemente ninguém no Bayer Leverkusen acabou sendo muito fã dele. Em outras notícias da Bundesliga, o Bayern de Munique ganhou as duas primeiras rodadas, com direito a um atropelamento sobre o RB Leipzig por 6 a 0 na estreia. Depois de anos de estabilidade, é um pouco incerto o que o time da Red Bull conseguirá fazer após ser sétimo colocado e vender um punhado de jogadores importantes. Pelo menos, ganhou seu segundo jogo contra o Heidenheim.
Também não há nada de muito novo no front francês. O Paris Saint-Germain ganhou as três primeiras rodadas da Ligue 1 e chegou à paralisação depois de bater o Toulouse por 6 a 3, com uma tripleta e dois gols de bicicleta de João Neves. A notícia ruim é que ficará cerca de um mês sem Ousmane Dembélé e Desiré Doué, que conseguiram se machucar no mesmo jogo da seleção francesa. Apenas o Lyon também manteve 100% de aproveitamento e vem de uma vitória importante sobre o Olympique de Marseille. O Lille também está invicto, mas empatou com o Brest por 3 a 3 na primeira partida da temporada.
Entre os primeiros colocados da Itália, impressiona a presença da Cremonese, com duas vitórias em dois jogos até agora, incluindo sobre o Milan. Roma, Juventus e Napoli também não desperdiçaram pontos. Para continuar assim, a Velha Senhora terá que derrotar a Internazionale na tarde de sábado, o principal jogo da rodada da Serie A. Pouco depois, o Napoli visita a Fiorentina e talvez promova algumas novidades, como Rasmus Hojlund. O lateral esquerdo Miguei Gutiérrez ainda não estreou e não é tão provável que o faça no Artemio Franchi.
La Liga tem times com até quatro partidas disputadas porque o Celta x Betis da sexta rodada foi antecipado. A maioria, porém, jogou apenas três vezes. Real Madrid e Athletic são os únicos com 100% de aproveitamento porque o Barcelona empatou com o Rayo Vallecano antes da Data Fifa. A principal história, porém, é o Atlético de Madrid. Reformulado e após um mercado bastante volumoso, ainda não conseguiu vencer. E nem pegou uma tabela difícil: perdeu do Espanyol e empatou com Elche e Alavés. Ninguém pressiona Diego Simeone a essa altura da vida, mas seria bom começar a ganhar uns joguinhos em breve.
Os principais jogos do fim de semana:
Sábado (13/09):
08h30 - Arsenal x Nottingham Forest
11h15 - Real Sociedad x Real Madrid
12h15 - PSG x Lens
13h00 - Juventus x Internazionale
13h30 - Bayern de Munique x Hamburgo
15h45 - Fiorentina x Napoli
16h00 - Atlético de Madrid x Villarreal
Domingo (14/09):
12h30 - Manchester City x Manchester United
15h45 - Milan x Bologna
15h45 - Rennes x Lyon
16h00 - Barcelona x Valencia
PODCAST MEIOCAMPO #167
A Seleção Brasileira encerrou sua participação nas Eliminatórias com a pior campanha de sua história. Neste episódio, analisamos o preocupante quinto lugar, discutimos os problemas apresentados e o que dá para salvar do esboço de time que Carlo Ancelotti começa a montar. Enquanto o Brasil sofre, a vizinhança festeja: a Argentina passeia com tranquilidade, e seleções como Colômbia, Uruguai e Equador carimbam o passaporte para a Copa do Mundo.
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A Newsletter Meiocampo conta com duas edições fixas semanais: às terças, exclusiva para assinantes, e às sextas, gratuita para o público em geral. Ocasionalmente, nossos assinantes também ganharão textos extras. Na última terça-feira, falamos sobre o panorama das Eliminatórias, com muitas boas histórias pelo mundo, a queda de braço entre federações e clubes pelas lesões e da rodada eletrizante na África, além de contar mais sobre os promovidos na Série D do Brasileirão.
Giro
- Após as 115 acusações contra o Manchester City, agora o Chelsea responderá por 74 possíveis violações, e esses clubes deveriam realmente parar de cometer irregularidades financeiras. O caso do Chelsea, porém, parece mais simples. Ele está sendo investigado principalmente por pagamentos por baixo dos panos para empresários com o objetivo de assegurar reforços entre 2009 e 2022, com foco no recorte de 2010/11 a 2015/16. Essas movimentações suspeitas incluiriam as contratações de Eden Hazard, Willian e Samuel Eto’o. Duas coisas contam a seu favor. Primeiro, parece que as irregularidades foram todas durante a propriedade anterior, de Roman Abramovich. É isso que o clube alega. Em contato com o The Athletic, a Federação Inglesa se recusou a confirmar essa informação. E segundo, ao contrário do City, o Chelsea está colaborando completamente com o inquérito e afirma ter sido ele próprio quem relatou os problemas às autoridades. O Telegraph publicou que o clube não espera uma dedução de pontos. O cenário mais provável é precisar pagar uma multa. Foi o que aconteceu em um acordo com a Uefa, relacionado aos mesmos pagamentos, em 2023. Custou £ 8 milhões. A principal pergunta é por que a Premier League demora tanto para investigar essas coisas. Então, desde 2009 o Chelsea faz pagamentos irregulares e só agora ela percebeu? (Bruno Bonsanti)
- A Football League está considerando ampliar os playoffs de acesso da segunda divisão de quatro para seis times. O formato seria parecido com o da National League, quinto nível da pirâmide: o quinto colocado enfrentaria o oitavo, e o sexto pegaria o sétimo em jogos únicos. Quem vencesse avançaria para encarar o terceiro e o quarto, em partidas de ida e volta. O campeão e o vice-campeão ganham promoções automáticas. A proposta apresentada pelo diretor executivo do Preston North End, Peter Ridsdale, foi bem aceita pelos seus colegas de Championhip. Os argumentos a favor é que reduziria a quantidade de partidas mortas na reta final da temporada, acrescentaria dois jogos atraentes ao calendário e daria oportunidades de acesso a mais clubes. O argumento contra é que poderia reduzir a qualidade de quem chega à Premier League. Então, tenho ótimas notícias: neste momento, parece impossível que ela fique menor do que já está. A transição da segunda para a primeira divisão nunca foi tão difícil. Propostas de mudanças de formato também precisam ser aprovadas pelo comitê da Federação Inglesa e pela própria Premier League. (Bruno Bonsanti)
- André Onana tem uma carreira muito estranha. Foi um garoto prodígio do Ajax que conseguiu fazer mais de 200 jogos antes de completar 26 anos, idade baixa para um goleiro. Ficou cerca de um ano suspenso por doping e, quando voltou, o clube havia seguido em frente e ele próprio queria um novo desafio. Foi contratado pela Internazionale e teve uma temporada mágica. Um dos melhores goleiros da Europa, vice-campeão da Champions League. E aí foi para o Manchester United. Em dois anos na Inglaterra, construiu uma coleção bastante vasta de falhas para o nível de goleiro que sugeria ser. Nunca passou confiança. É verdade que a mesma coisa pode ser dita sobre quase qualquer jogador que chegou a Old Trafford na última… década, mas o caso de Onana pareceu um pouco especial. Um pouco pior que a média. Ele foi anunciado pelo Trabzonspor na última quinta-feira. Empréstimo de uma temporada para tentar reconstruir um pouco a sua imagem. É muito louco: ele ainda tem 29 anos. (Bruno Bonsanti)
- Livre no mercado desde o fim do seu contrato com o Manchester United, Chrisitan Eriksen acrescentará uma quarta liga nacional ao seu currículo. O meia de 33 anos revelado pelo Ajax e que também passou por Tottenham, Internazionale e Brentford foi anunciado como o novo reforço do Wolfsburg. Um clube que, aliás, adora um dinamarquês. Ele será o sexto do elenco. Alguém quer tentar adivinhar a nacionalidade do seu diretor esportivo, Peter Christiansen, ex-Copenhague? Eriksen se recuperou totalmente da parada cardíaca sofrida durante a Euro 2020. Retornou batendo um bolão pelo Brentford e fez 107 partidas com a camisa do Manchester United. Ainda na última temporada, entrou em campo 35 vezes e contribuiu com cinco gols e seis assistências. (Bruno Bonsanti)
- Vasco, Corinthians, Fluminense e Cruzeiro estão nas semifinais da Copa do Brasil. O Fluminense foi o primeiro a se classificar, com o protagonismo de Thiago Silva, autor do gol da vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, revertendo a derrota por 1 a 0 em Salvador. O Corinthians tinha um cenário mais favorável: depois de vencer por 1 a 0 em Curitiba, conseguiu nova vitória por 2 a 0 e outra vez com protagonismo de Gui Negão, autor de uma assistência e um gol. O Cruzeiro também avançou com facilidade. Depois de vencer por 2 a 0 na ida, na casa do Atlético Mineiro, a Raposa venceu novamente pelo mesmo placar, com dois gols de Kaio Jorge. No duelo mais equilibrado, o Vasco avançou após dois empates por 1 a 1 com o Botafogo e a dramática e cruel decisão por pênaltis. Alex Telles, cobrador oficial do Botafogo, foi quem desperdiçou na primeira cobrança. O Vasco marcou todas as cobranças e avançou. (Felipe Lobo)
- Aymeric Laporte está de volta o Athletic Bilbao. A transferência ficou pendente por não ter sido completada no último dia da janela de transferências, mas o clube recorreu à Fifa e conseguiu o certificado de transferência. O zagueiro, de 31 anos, estava no Al Nassr e é da seleção espanhola. Ele assina até 2028 com o clube basco e retorna para casa, depois de jogar pelo clube de 2012 a 2018, antes de sair para defender o Manchester City. Laporte está de olho na Copa e atuar em la Liga certamente vai ajudar nisso. (Felipe Lobo)
A Uefa adiou a decisão se vai permitir jogos de temporada regular das ligas nacionais fora do país. La LIga quer fazer um jogo nos Estados Unidos, enquanto a Serie A quer levar um jogo para a Austrália.Para que esses jogos aconteçam, a Uefa e a Fifa precisam liberar, nessa ordem. (Felipe Lobo)
A Uefa divulgou os estádios que receberão as finais continentais das suas competições em 2027. Em reunião do Comitê Executivo da Uefa, em Tirana, na Albania, definiu os estádios que receberão as finais. A final da Champions será no Estádio Metropolitano, em Madrid, do Atlético de Madrid. A Champions Feminina será no Estádio Nacional em Warsw, na Polônia. A Supercopa da Uefa será disputada em Salzburg, na Áustria. (Felipe Lobo)
A Conmebol anunciou mudança na sede da final da Sul-Americana. O jogo seria em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, mas o jogo mudou para Assunção, no Paraguai. Segundo o informativo da entidade, o estádio boliviano Ramón Tahuichi Aguilera não foi aprovado na inspeção e, assim, o jogo não poderá ser realizado por lá. Assunção é a sede da Conmebol e o país do presidente Alejandro Domínguez. É apenas uma coincidência. (Felipe Lobo)
- Quem não aguenta mais jogar o Football Manager 2024 pode ficar tranquilo: o próximo está chegando. A Sports Interactive confirmou o lançamento do FM 26 para 4 de novembro. Dá até para garanti-lo imediatamente na pré-venda. O jogo não seja vendido oficialmente no Brasil, mas é possível comprá-lo de maneira legal, alterando o país da sua conta no Steam. Se você não souber fazer isso, há lojas especializadas, como a Marton Shop - que eu uso há anos, sem nunca ter tido problemas. O FM 26 trará a maior revolução da história da franquia, principalmente pela mudança da match engine para a Unit. Além disso, haverá a introdução do futebol feminino, novas interfaces e gráficos muito melhores. Você pode ter uma ideia do que vem pela frente com esse trailer que foi publicado essa semana. Entre outras notícias, o chefão da Sports Interactive, Miles Jacobson, afirmou em entrevistas que o FM 25 foi cancelado basicamente porque ainda estava ruim demais. Então, a ideia é que esse pelo menos seja jogável, apesar de tantas mudanças. (Bruno Bonsanti)
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